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(62) 3086-5000O Diretor Presidente da Consciente Construtora e Incorporadora, Ilézio Inácio Ferreira, tomou posse pelo segundo mandato consecutivo como presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO). A solenidade foi realizada no último dia 15, no Cedro Eventos.
Ilézio Inácio Ferreira vai comandar a Associação por mais três anos (2011-2014). Para ajudá-lo, também tomaram posse os novos diretores da Ademi-GO, que segundo o Diretor Presidente da Consciente e Presidente da Ademi, são pessoas altamente capacitadas e que estão se preparando para este desafio desde a gestão passada, quando faziam parte do conselho.
Além de presidir a Consciente e pela segunda vez na Ademi, Ilézio também acumula o comando do Instituto Cidades, organização sem fins lucrativos para estudo e promoção de ações educativas sobre o uso do espaço urbano. A construção de um novo aeroporto integrado ao Santa Genoveva, e a conclusão do Anel Viário são frentes de trabalho da ONG criada pela Associação.
A festa oferecida para cerca de 300 convidados reuniu diversas autoridades goianas, políticos de vários partidos, secretários municipais e estaduais, e o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia. O Secretário Estadual de Infraestrutura (Seinfra), Wilder Morais, falou em nome do governador em exercício, José Eliton, salientando a importância do mercado imobiliário para Goiás.
Com decoração impecável e buffet surpreendente, a festa foi bastante elogiada pelos convidados que dançaram ao som do bom e velho samba cantando pela cantora goiana Grace Carvalho.
Confira abaixo a entrevista concedida pelo presidente Ilézio Inácio ao site A Redação.
A Redação - O senhor continua na presidência da Ademi no triênio 2011-2014. Quais são os diferenciais da nova diretoria executiva?
Ilézio Inácio Ferreira - Na gestão passada, criamos um Conselho Executivo, composto por aqueles profissionais que têm interesse pelas questões classistas e estão dispostos a trabalhar mais ativamente na entidade. Agora nessa nova gestão, esses jovens empresários estão representados na diretoria. Essa nova composição vai fazer diferença, trazer oxigenação para a entidade por conta do interesse e da motivação dessa garotada. E pela primeira vez na história da Ademi temos uma mulher na diretoria [Camila Landeiro Borges, vice-presidente de Política Habitacional]
Quais são os principais desafios para a entidade nos próximos anos? Elencamos educação, mobilidade urbana e sustentabilidade como principais setores que aglutinam as ações que devemos tomar. Educação porque a possibilidade de crescimento do setor é grande, mas já está faltando mão de obra especializada. A questão da mobilidade urbana é a primeira bandeira levantada pelo Instituto Cidade [ONG criada pela Ademi] e já temos alguns resultados práticos. Dentre essas ações, vamos trabalhar pela construção de um novo aeroporto integrado ao Santa Genoveva, conclusão do Anel Viário e implantação de eixos norte-sul e leste-oeste em Goiânia.
O senhor acumula o comando da Ademi e do Instituto Cidade. Como conciliar o crescimento do mercado imobiliário e a mobilidade urbana?
A mobilidade urbana impacta não somente no mercado imobiliário, mas em toda a atividade econômica. Nós entendemos que melhorar a qualidade de vida na cidade é um incentivo para que cada vez mais pessoas resolvam investir nela. Isso gera um ciclo econômico bastante interessante. Há dez anos vendíamos 102 unidades por mês. De janeiro a julho de 2011 a média mensal foi de 1240 unidades em Goiânia e Aparecida de Goiânia. O mercado está em franca expansão.
Como a Ademi vê a alteração no plano diretor, que pode frear a construção de empreendimentos residenciais em Goiânia?
Em nossa opinião, o vereador Geovani Antônio [PSDB] teve ótima intenção com a mudança do plano diretor, principalmente com o objetivo de melhorar o trânsito da cidade. No entanto, entendemos que essa atitude foi equivocada, porque na verdade ela apenas transfere aquilo que é de responsabilidade do município para o empreendor, que naturalmente vai transferir para o comprador. Quem vai pagar a conta é o cliente. A empresa já paga taxas para a Prefeitura e, se tiver que acrescentar mais essa despesa, fatalmente o custo final da unidade vai mudar. Isso acaba limitando o universo de clientes. É uma atitude recessiva, que pode gerar desemprego e diminuir a atividade dos negócios. Estamos procurando o prefeito Paulo Garcia para vetar essa alteração no Plano Diretor.
Qual seria, então, uma alternativa viável?
A prefeitura já delimita com clareza as áreas onde é possível verticalizar. Essa escolha é feita com base na infraestrutura existente no local. A prefeitura precisa, com o crescimento da cidade, investir constantemente em infraestrutura. Nós já pagamos as taxas, que precisam ser canalizadas para fazer as melhorias necessárias na infraestrutura da capital.