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(62) 3086-5000Quando pensamos em comprar um imóvel, um dos primeiros questionamentos é
como vamos pagar e as taxas de juros, não é mesmo!? Principalmente quando o
assunto é parcelar o valor. Sabemos que quando vamos fazer um financiamento
imobiliário, alguns fatores econômicos influenciam diretamente no valor final
do imóvel. Por isso, é extremamente importante entender e saber por qual vamos
optar nesse momento. Então, IPCA ou TR: como escolher o índice de financiamento
do imóvel?
Quando financiamos o imóvel, o valor sofre correções que podem se basear
na Taxa Referencial (TR) e no Índice de preços ao consumidor amplo (IPCA). Em
geral, cada contrato precisa de uma correção que seja adaptada, de forma
positiva para o comprador, e que não gere volumes acumulados de juros.
Quanto mais você entende sobre esses índices, melhor consegue determinar
e decidir, junto à instituição financeira, o que pode ser melhor para o seu
contrato. Além disso, você consegue calcular, realmente, quanto pagará por
aquele imóvel ao final das parcelas. Para facilitar essa etapa, preparamos um
conteúdo para te ajudar na escolha do índice do financiamento do seu
apartamento. Será TR ou IPCA?
Confira!
A Taxa Referencial, ou TR, é um índice de correção para cálculo de
rendimentos em investimentos como imóveis, por exemplo. Esta taxa também é utilizada
para a aplicação de base de juros.
É importante frisar que nem todos os investimentos imobiliários sofrem
impactos causados pela IR, sendo aplicado apenas em parcelamentos que são
inseridos no Sistema Financeiro de Habitação (SFH). Essa variação deve ser
analisada junto ao responsável pelo contrato e da sua negociação junto com a
credora.
Já a IPCA, Índice de preços ao consumidor amplo, é a medida oficial da
inflação. Com ela, todas as alterações em movimentações financeiras são
avaliadas e medidas, podendo se entender qual a melhor e de que forma deve-se
ser investido e aplicado. Ela também auxilia na fixação dos valores das
parcelas em financiamentos, já que entende e pondera qual foi a variação do
mercado, podendo até mesmo tornar as parcelas mais acessíveis.
Em um gráfico de fácil leitura disponibilizado pela Caixa Econômica Federal, podemos entender esses dois medidores de correção, de forma mais tranquila, quando aplicadas em um financiamento. Veja o comparativo:
Uma segunda forma de avaliar a variação no valor das parcelas, segundo a adaptação desses dois corretores financeiros, é através de um gráfico simplificado, também disponibilizado pela própria Caixa Econômica.
Nele é
possível perceber que os contratos de financiamento possuem variação no valor
das prestações e no saldo devedor, tanto em contratos optantes pela TR, quanto em
contratos optantes pelo IPCA.
O saldo
devedor pode ter seu período de pagamento estendido, dependendo de cada
modalidade de contrato. Vale alertar que, levando-se em consideração os índices
atuais (da TR e do IPCA), em contratos com sistema de amortização SAC, o valor
do saldo devedor tem uma redução mais acelerada, no caso da TR.
Porém,
mesmo com essa informação inicial, é importante o contato com o financiador
para que haja um acordo nas maneiras de finalizar os pagamentos, afinal, cada contrato
é diferente.
Em outra
análise, os índices atuais da TR e do IPCA em contratos com sistema de
amortização SAC, o valor da prestação diminui com o passar do tempo, quando
utilizado a TR.
Já o
IPCA, as prestações aumentam, uma vez que sofre a mesma correção do índice
aplicada ao saldo. No segundo caso, o saldo devedor é corrigido mensalmente na
data de vencimento das prestações, alterando o seu valor mensal de acordo com o
fator de correção.
Se precisamos
conversar sobre vantagens óbvias das taxas, como já demostradas através dos
gráficos acima, poderíamos delimitar das seguintes maneiras:
· - Para os
contratos corrigidos pela TR, a vantagem é a previsibilidade da prestação que
ela oferece, já que a parcela será praticamente a mesma em todos os meses
contratados. Não sendo corrigido pela inflação geral.
· - Porém,
através da IPCA, a taxa de juros é bem mais baixa. Porém, as parcelas não serão
fixas e poderão sofrer alterações de acordo com as variações dos juros e das
movimentações da bolsa.
É
importante entender que a melhor opção sempre é aquela que se adéqua ao seu
perfil.
No momento de financiar o saldo devedor de seu apartamento, fique atento às taxas oferecidas pelos bancos e escolha a opção de correção que melhor se enquadra no seu orçamento, levando em consideração o prazo de comprometimento de sua renda.
Dessa maneira, você consegue estabilizar sua renda, adequar o financiamento ao que é mais fácil para você e garantir maior estabilidade em suas movimentações financeiras.
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Categorias: Investimento
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