15 Jan, 21

Um assunto que tem sido discutido nos últimos meses, principalmente no mercado imobiliário, é sobre a Floresta de Bolso, conceito que estará presente no World Trade center Goiânia. Uma de suas maiores características é a união entre complexos, cidades, população e meio ambiente visando a melhoria da qualidade de vida e a preocupação com um futuro sustentável.

 

Esta é, inclusive, uma das promessas da WTC Square, a praça que integra todo o complexo do WTC Goiânia e que entrega para a comunidade do Setor Marista a oportunidade de estar em contato com a natureza ao mesmo tempo que está próxima as conveniências do cotidiano. Mas você, sabe o que é o conceito Floresta de Bolso? Sabe como surgiu e como ela traz diversidade e sustentabilidade para Goiânia?

 

Continue acompanhando e saiba mais!

 

O que é floresta de bolso?

A Floresta de Bolso é uma técnica natural de restauração da Mata Atlântica desenvolvida pelo botânico Ricardo Cardim. Sua composição e espaçamento procuram respeitar a dinâmica original das florestas em um espaço que antes era desmatado ou em um empreendimento, proporcionando para a flora ali plantada um crescimento rápido, com menor índice de perdas de árvores e mudas além do baixo consumo de água e menos manutenção.


As Florestas de Bolso são uma importante solução para a melhoria da qualidade de vida nas cidades devido à grande densidade vegetal e diversidade de espécies. Elas transformam o ambiente em um ecossistema autossuficiente que não precisa de manutenção constante e têm potencial para durar séculos. A escolha das plantas inclui espécies pioneiras e rústicas que oferecem sombra e umidade, ajudam a restaurar o solo e a abrir espaço para o crescimento de vegetação exclusiva. 


Árvores frutíferas são colocadas sempre na borda, onde recebem luz de um lado e sombra do outro, o que estimula o crescimento lateral e faz com que a planta fique com uma altura que facilita o acesso das pessoas. Afinal, a ideia é que elas possam oferecer frutas para a comunidade. Já as árvores e plantas com maior quantidade de folhas e necessidade de solo mais escuro e úmido ficam ao centro, ganhando sombra, mantendo sua umidade e criando um microclima exclusivo da região.


O botânico e paisagista Ricardo Cardim desde a adolescência sempre foi muito observador e adorava a forma como a vegetação da Mata Atlântica crescia muito rapidamente, de forma desordenada, e apresentava uma diversidade muito grande de espécies. Em um pequeno espaço havia um monte de plantas diferentes crescendo ao mesmo tempo, brigando pela luz, pela água, pelo espaço, explica ele. Desde então, começaram a germinar as ideias que dariam base para este projeto. Cardim estudou e pesquisou por mais de 15 anos e chegou a fazer algumas experiências para então implementá-las na cidade de São Paulo.


Adaptada a escala urbana, a técnica pode ser implantada em pequenos espaços, a partir de 15m², como terraços de empreendimentos, fachadas verdes ou também em grandes áreas como projetos de restauração florestal na zona rural. Seu objetivo é reconectar a população ao patrimônio nativo, suas formas, texturas, história e sabores, resgatando a biodiversidade original no cotidiano.


Hoje, as florestas de bolso são implantadas de duas maneiras: clientes que encomendam projetos ao escritório de Ricardo; e aqueles que são feitas com a ajuda de voluntários e esquema de mutirão. Esses plantios em mutirão são a fórmula para a educação e conexão entre as pessoas. É um momento de união da comunidade, seja de empresários, jardineiros, moradores de rua e até crianças. Nesse processo, as mudas também são adquiridas por meio de doações. É uma experiência em que todos se juntam para colaborar por uma verdadeira melhora na qualidade de vida.


Do ponto de vista urbano, Ricardo defende que as florestas de bolso são um legado para as gerações futuras, já que dificilmente elas serão derrubadas. Segundo ele, ao plantar uma floresta destas, estamos plantando um legado!


Floresta de Bolso no WTC Goiânia

Vivemos em um momento no qual cuidar do próximo é mais do que essencial. São ideias inovadoras como essa que garantem a qualidade de vida não só no agora, mas também no futuro. O conceito da WTC Square, praça que rodeia todo o World Trade Center Goiânia  é proporcionar ao Setor Marista um ponto exclusivo de conectividade com o meio ambiente, com o urbano e com o humano. Além disso, a praça tende a ser um local de refresco para contribuir com a diminuição da temperatura da capital e também com o legado goiano de cidade mais arborizada do país.

Este estilo de projeto já foi reproduzido em outros momentos por marcas de nome internacional. Cardim montou florestas de bolso para a Vivo, Honda, para a LG, casa Big Brother Brasil e até para a Heineken. Agora, Cardim trouxe para Goiânia, através do WTC Goiânia, este plano que vai contribuir, a curto e longo prazo com a diminuição da temperatura devido à redução das ilhas de calor, aumento da umidade do ar, retenção de águas das chuvas e infiltração no solo/lençol freático, atenuamento da poluição sonora, criação de nichos ecológicos e também a filtragem de gases tóxicos pela diversidade de folhas e espécies presentes na praça, contribuindo para a melhoria de problemas respiratórios. Uma boa, não acha?

 

Entre todos esses benefícios, essas florestas compactas também se comportam como uma verdadeira “bomba de biodiversidade”, já que espalham, através dos pássaros, dos ventos, chuvas e também dos veículos humanos, sementes que formarão novas árvores nativas nas proximidades da floresta de bolso. Isso tudo não é incrível?

 

Como funciona uma floresta de bolso?

A maioria dos projetos de Florestas de Bolso realizados até hoje foram feitos com a participação voluntária de cidadãos engajados no resgate da biodiversidade urbana e colaboradores de empresas conscientes com o foco em áreas públicas como praças, parques e canteiros centrais. Essa experiência cria a possibilidade de uma conexão com o verde urbano e seus benefícios, independentemente da idade.


Além disso, diferente do que é feito nos reflorestamentos tradicionais, onde uma árvore é plantada a cada 6m², na floresta de bolso é plantada uma árvore por m², o que forma uma massa densa e heterogênea de plantas que vão competir por água, luz e nutrientes, sempre buscando ter o máximo de eficiência para crescer e sobreviver em uma competição saudável. Todo mundo cresce junto, em maior ou menor escala, o que cria diferentes faixas de folhas, ajuda a manter a umidade do tronco das árvores e do solo e cria condições de abrigar insetos e polinizadores. Em apenas seis meses surge uma abundante vegetação, onde antes havia apenas terreno inóspito!


O meio-ambiente é pauta obrigatória quando se fala de personalização, sustentabilidade, conectividade, urbanismo, tecnologia e gentileza urbana. Dessa forma, ideias inovadoras como o conceito Floresta de Bolso é cada vez mais bem-vindo e necessário. É exatamente por isso que o World Trade Center Goiânia trouxe esse conceito exclusivo e investiu em Goiânia para a criação de um ambiente que realmente integre a natureza ao urbano.  Em breve os moradores da capital poderão aproveitar o espaço WTC Square, uma linda floresta de bolso no WTC Goiânia, bem no coração do Setor Marista. 

E ai, você já está ansioso para conhecer este incrível projeto paisagístico?


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